Beatles, the dark side

Giovane Salvattore

Antes de pensar que os Beatles eram quatro rapazes amigos que se encontraram para dirigir – de certa maneira –, a história da música, é interessante saber que seus integrantes não nasceram no momento em que a banda se criou. Cada um tinha suas vidas anteriormente e todos, sem exceção, nasceram num dos momentos mais tensos da Segunda Guerra Mundial.

Ringo Starr, ou melhor, Richard Starkey, como se chamava verdadeiramente, foi o primeiro dos Beatles a nascer, em Julho de 1940. Ele morava com a mãe e o padrasto, e desde muito jovem teve problemas sérios de saúde, passando anos no hospital e semanas em coma (razão pela qual estava em ‘dívida’ com a escola, e por mal saber ler e escrever aos 15 anos).

John Lennon, fundador e o “cabeça” dos Beatles, nasceu em Outubro de 1940. Ele morava com a tia, que o roubou da mãe porque não a julgava capaz de criar uma criança. O pai tentou a guarda do filho, mas com um compromisso com a marinha da Inglaterra se mudou para a Nova Zelândia. Lennon vivia mudando de casa porque o Exercito da Salvação temia ataques aéreos, costumava também roubar os discos de rock vindos da América nas docas de Liverpool, e passava horas e dias aprendendo a postura rebelde e travessa que ouvia de Elvis, além de invadir um orfanato próximo para brincar. Na adolescência teve atrações sexuais pela própria mãe e bissexualidade.

Paul McCartney, com ascendência irlandesa e pais estudados e religiosos, nasceu em Junho de 1942. Perdeu a mãe, estudante de medicina, aos 14 anos, para o câncer (fato que o faria se aproximar de Lennon no ano seguinte). O pai, excelente instrumentista, tinha uma banda de Jazz e o ensinou alguns instrumentos, mas seu real interesse por música só veio com a chegada do skiffle (antecessor do rock) na Inglaterra, fascínio o qual compartilhava com o amigo de viagens de ônibus até a escola, George Harrison.

George Harrison é o integrante definitivo mais novo dos Beatles. Nasceu em fevereiro de 1943. Pode-se dizer que dos quatro era aquele que vivia nas piores condições. Tinha quatro irmãos, e os pais trabalhavam com mão de obra dura e barata, horas por dia, para sustentar a família. Estudou junto com John Lennon sem nem sequer saber quem ele era. Decidiu se atirar no mundo da música quando uma vez, enquanto andava de bicicleta aos 13 anos, ouviu “Heartbreak Hotel”, de Elvis Presley, e apesar de ter um bom desempenho escolar, não tinha interesses com fins acadêmicos, apenas na música.

1960 – 1961: Certo, agora que sabemos que todos os quatro integrantes oficiais dos Beatles não tiveram uma infância tranquila por diversos malefícios (cujo quais a maioria eu não lembrei) e nem tão ruim pelo apoio familiar e oportunidade de crescimento musical, podemos de vez dar introdução à história do grupo em si. Vou tentar fazer este texto não parecer uma sequência de tópicos por causa de parágrafos curtos, mas não garanto nada.

Quando os Beatles já eram Beatles, e não mais The Quarrymen e diversos outros nomes que não “colaram”, sua formação tinha uma única diferença: Pete Best. Pete era o antigo baterista, antes de Ringo assumir seu posto. Participou de diversas apresentações importantes dos Beatles em Hamburgo. Eles se hospedaram, inicialmente, dentro de um cinema, que não tinha nada além de paredes de concreto e dois beliches sem coberta e aquecimento interno, o prédio também ficava em uma zona conhecida pelos prostíbulos e gangues de rua. Em entrevistas futuras, McCartney assumiu que os rapazes, alguns ainda menores de idade, tomavam anfetaminas com cerveja, o que era totalmente legal na Alemanha da época, só para conseguir tocar obrigatoriamente até sete horas seguidas, sete dias por semana. Em 1960, George e Pete, menores de idade, foram deportados por mentirem às autoridades graças à um incêndio acidental envolvendo Paul e Pete.

Depois de idas e vindas à Hamburgo, os Beatles se estabilizaram e fizeram centenas de apresentações em Liverpool, no Pub que os colocaria na estrada definitiva do sucesso, o Cavern Club, onde também, Brian Epstein, um homossexual dono de uma loja de discos (que futuramente teria um caso com Lennon), se encantou com a banda e decidiu assumir o cargo de empresário.

O primeiro passo de Epstein foi fazer os garotos abandonarem as jaquetas de couro e assumirem uma postura mais formal. Secundariamente, começou a buscar gravadoras que quisessem fechar contrato com o quarteto, e a primeira coisa que ouviu foi “Bandas com guitarras não estão mais na moda”. Possivelmente aquela que lhe disse isso se arrependeu infinitamente no ano seguinte.

1962: Depois de muitas frustrações e a morte de um jovem amigo dos Beatles, eles estavam tocando totalmente sem esperanças, prestes à acabar sem nem sequer ter realmente começado, até que Brian Epstein, recusado pela segunda gravadora, encontrou aquele que era conhecido por ser “um produtor rebelde e independente”, George Martin, o qual aceitou uma audição com a banda. Resultado? Reprovação. É, os Beatles foram reprovados, as músicas originais do grupo eram ruins e a bateria pior ainda, mas na conversa que a gravadora não tinha nada a perder e resolveu arriscar.

O contrato era bem simples: Os integrantes receberiam 1 centavo de libra para cada disco vendido, dividido pelos integrantes do grupo, e menos 25{b906769e2432a147aaf4da83d5357088c51bd89eb4e27716ab86b4881f24f200} do total que ia para o empresário. No meio dessa assinatura, Pete Best foi demitido do grupo por conter um temperamento muito rabugento e pouca técnica percussiva. Os três rapazes restantes, John, Paul e George, conheciam de palco a banda Rory Storm & The Hurricanes, outro grupo muito, se não mais famoso que os Beatles, e seu baterista, Ringo, chamou a atenção. A proposta foi feita, e com muita pressão na cabeça (“Deixar os famosos Hurricanes pelos nem tão populares Beatles?”), Ringo Starr finalmente topou entrar para os Beatles.

Mas ainda não é um “Pronto! Agora os Beatles voam!”, pois os poucos fãs dos Beatles não estavam aceitando nem um pouco a troca de bateristas. O documentário oficial dos Beatles, diz que diversas vezes ouviam nos palcos o público gritar e vaiá-lo: “Ringo never, Pete Best forever!” e ameaçá-lo fisicamente. Começa aí uma perseguição de dez anos de Ringo consigo próprio, sempre se reduzindo perante aos demais integrantes da banda.

Agora sim. Os Beatles estavam finalmente compostos em já gravaram seu primeiro compacto, o qual chegou na 17° posição nas paradas britânicas (muito alto, por sinal).

1963: Um single gravado no ano anterior, Please, Please Me, ficou em primeiro lugar na Inglaterra neste ano durante 7 meses, o que os levou rapidamente à televisão. É neste momento que começa aquilo que a mídia chamou de beatlemania, e exatamente no período de fervor que John Lennon descobre que vai ser pai, com apenas 19 anos. A família real foi convidada para assistir aos jovens tocarem em Londres, e no mesmo ano, gravaram o segundo álbum, With The Beatles, que outra vez, ficou em primeiro lugar.

1964: Meta dos Beatles: conquistar a América. Porque a Europa já estava na palma de suas mãos. Brian Epstein procurou diversas fontes americanas para colocar os Beatles na prateleira de sucessos dos EUA, e quem fechou este contrato foi Ed Sullivan (um tipo de Faustão norte americano). Para lançar os Beatles nos EUA então, alguma emissora fez um documentário rápido sobre a beatlemania, o qual não foi apresentado na data marcada pois coincidiu com o assassinato do presidente Kennedy.

Foi questão de apenas dez dias para que o grupo vendesse 1 milhão de cópias nos Estados Unidos, o resultado disso foi uma passagem quase que imediata para a outra semana até a America. Quando a apresentação no Ed Sullivan foi ao ar, cerca de metade da população estadunidense assistiu ao programa.

Além da América e Europa, os Beatles, no mesmo ano, estiveram na Oceania e na Ásia.

Certo dia, pararam os quatro em um quarto de hotel vendo um filme de Elvis Presley e pensaram: dominamos a música, porque não fazemos um filme, também? Então no mesmo ano lançaram A Hard Days Night, junto com um novo álbum que recebeu o mesmo nome e apenas um mês depois, outro novo álbum, o quarto, Beatles For Sale.

Todos em primeiro lugar.

1965: Ano importante. Os Beatles foram condecorados pela rainha Elizabeth como Sir, membros do império britânico. Mas nem todos gostaram. Veteranos de guerra e muitos que foram realmente merecedores devolveram suas medalhas como protesto. Mais tarde, em entrevistas, Ringo Starr assumiu que eles não lembravam exatamente o que tinham feito ou dito quando apresentados e condecorados pela rainha, pois usaram muita maconha no banheiro do palácio, mas pode jurar que tentaram fazer alguma brincadeira com a rainha sobre o momento.

Beatles 03No meio do ano, lançaram junto com o álbum de mesmo nome, o filme Help!. George Harrison afirmou também, mais tarde, que em uma das cenas de explosões do filme, correu junto com Ringo cerca de dez quilômetro para trás de uma colina apenas para usar mais maconha. E Ringo disse que as cenas do filme em que ele atuava com depressão não eram realmente atuações, estava mesmo deprimido e já pensava em deixar o grupo, achando-se totalmente indispensável.

E, para encerrar o ano e ter mais atrações e inovações para pensar, o quarteto fez o primeiro concerto na história do rock. Se apresentaram no Shea Stadium, que comportou sua capacidade máxima de quase 60000 pessoas, o que até mesmo para os dias de hoje é um número excepcionalmente alto. Assim que subiram aos palcos e começaram a tocar, os Beatles não conseguiam escutar nada, o que resultou em uma apresentação vergonhosa e mal executada. Mas sem problemas, ninguém escutou mesmo.

No final do ano, novo álbum, Rubber Soul, que sem muita surpresa atingiu novamente o primeiro lugar na América e Europa. Sobre este ano, como os Beatles não podiam se apresentar com frequência nos mesmos lugares, gravavam vídeos que tocavam suas músicas de fundo, para que pudessem ser transmitidos na televisão aberta, George, sobre isto, anos mais tarde, brincou “Nós praticamente inventamos a MTV”.

1966: Os Beatles mudaram o mundo. Neste ano usaram LSD e drogas alucinógenas como se não houvesse amanhã, e isso repercutiu em sua música, ousadia da qual abriu portas e horizontes em diversos caminhos da época. Ah, e também anunciaram, sem repercussão, que acabariam a banda até 1970.

George Harrison se casou com Pattie Boyd, uma modelo do tipo “top” da época. Escreveu para ela a canção Something, que só seria gravada anos mais tarde e considerada a mais linda do grupo. Mas foi um casamento rápido, logo ela trocou George Harrison pelo seu melhor amigo, Eric Clapton, que também escreveria para ela aquela que é uma de suas melhores canções, Layla. Essa mulher; dona de duas das maiores canções dos maiores músicos do mundo…

Beatles 04John Lennon empolgou-se um pouco em uma entrevista, e disse “O cristianismo vai acabar, vai enfraquecer e desaparecer. Não vou discutir, eu sei que estou certo e o tempo vai provar. Atualmente somos mais populares que Jesus Cristo.”. Em um primeiro momento, a entrevista passou em branco, sem reações, mas não satisfeitos, e intimidados por serem “apenas rapazes bonzinhos”, os Beatles marcaram uma sessão de fotos para o próximo disco: a capa trazia o quarteto vestido como açougueiros ensanguentados, com pedaços de carnes no colo e bonecos de bebês esquartejados.

Como se não bastasse de polêmicas repentinas, o ano trouxe mais no que falar. Em uma viagem até as Filipinas que estava em um regime ditatorial, houve muito tumulto na partida até o local onde se apresentariam, e quando as autoridades separaram Epstein dos Beatles, uma das malas que levaram para a turnê ficou para trás junto às fãs. Por sorte, ou nem tanto, quem as encontrou foram os guardas do local, que a apreenderam no mesmo instante por porte de maconha.

Depois das apresentações lotadas, os Beatles tinham um encontro marcado com a primeira-dama e centenas de oficiais de alta patente, no entanto, ninguém, nem sequer os próprios integrantes da banda foram avisados do jantar marcado. O resultado do não comparecimento ao encontro fez com que no dia seguinte os jornais locais publicassem que “os Beatles esnobaram a primeira-dama”. O grupo e empresário sofreram ameaças de bombardeios e maus tratos no hotel onde se hospedaram e só puderam sair do país depois de pagar dívidas enormes por causa do desrespeito. E, como se não bastasse, foram obrigados a caminhar sem escolta, nem mesmo a presença de (ex) fãs, até o aeroporto, onde foram recepcionados por agressões físicas, verbais e cuspes, além de lhes confiscarem a renda obtida nas apresentações. John Lennon, em uma coletiva, se despediu com a frase: Nunca mais voltaremos àquele país.

Pra fechar o ano de maneira pior, bem pior, receberam notícias ruins da América. A frase de Lennon dita anteriormente (Somos maiores que Jesus Cristo), que até então não havia gerado consequências, precisou apenas de uns dias para explodir em algum lugar. Nos EUA, uma rádio juntou-se com extremistas religiosos e queimaram, publicamente, centenas de discos e objetos relacionados aos Beatles, como boicote. Na América, África, na Espanha e até mesmo o Papa protestaram contra Lennon e diversas rádios se recusaram a tocar Beatles por anos nestes países.

Depois de inúmeros casos envolvendo drogas e religião, Elvis Presley solicitou em carta ao presidente dos Estados Unidos que o mesmo proibisse a entrada do quarteto ao país novamente.

Depois de tanto, os Beatles se trancaram em estúdio, e não sairiam para subir em palcos nunca mais. Começaram ali a gravar um novo disco, Revolver. Foi neste momento que a criatividade, influenciada pelo uso de drogas alucinógenas, começou a aflorar ainda mais nos Beatles. Alguns meses depois, lançaram outro disco, Sgt. Peppers Lonely Hearth Club Band. O álbum continha a música Lucy in the Sky with Diamonds, que foi gravada após John Lennon tomar acidentalmente uma xícara de ácido ao invés de chá, e precisar subir com o produtor do grupo até o telhado para tomar um ar. Lá, Lennon comentou algo como “São bonitas as estrelas, parece um céu de diamantes”. Dentre outros fatos que ligam as músicas deste álbum a drogas, está Doctor Robert, um médico famoso pelo tratamento de viciados em drogas pesadas, e Lovely Rita, uma prostituta que acompanhava os Beatles em suas noites “pesadas”.

Durante as gravações do álbum, John Lennon se separou de sua antiga esposa (que escondeu durante anos, pois não queria decepcionar suas fãs com o fato de ser casado – obrigatoriamente, por sinal) após esquecê-la em uma estação de trem, com a qual tinha um filho, que por ventura do sucesso, também abandonou depois de abusar emocionalmente do garoto diversas vezes, deixando apenas sua herança.  Julian, o filho, admitiu anos mais tarde que o pai zombava dele até fazê-lo chorar, e que Paul foi muito mais amoroso com ele do que John. A esposa também admitiu, em 2005, que John tinha crises sérias de ciúme e frequentemente a agredia fisicamente, ela conta que foi espancada no banheiro de uma escola pelo músico, porque foi vista por ele dançando com um amigo.

1967: Mais polêmicas e decepções. Durante um retiro espiritual na Índia para aprendizado e crescimento, os Beatles descobriram que:

  • O hindu responsável por suas sessões religiosas não tinha nada de inocente, muito pelo contrário, estava trabalhando seu hinduísmo nos Beatles apenas para ter mais fama e se aproximar das garotas que viriam até ele por conta da mesma razão.

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  • Brian Epstein, o empresário da banda, se suicidou, aos 32 anos de idade, devido a uma overdose causada pelo consumo excessivo de Carbitol. Segundo fontes, inicialmente o remédio era usado para tratar insônia, mas alguém descobriu que se tu resistisse àqueles minutos iniciais de forte sonolência, ele trazia efeitos fortemente entorpecentes e alucinógenos. Não demorou muito para que fosse usado como droga.

No final do mesmo ano, gravaram outro filme, o The Magical Mistery Tour, o qual recebeu criticas extremamente ofensivas por ter sido lançado em preto e branco (em uma era onde a televisão colorida não era mais novidade e suas músicas não soavam mais “preto e branco”) e conter uma trilha sonora e cenas medonhas e desconexas.

1968: Neste ano nada muito mais alarmante, iniciaram a gravação do famoso disco duplo, o White Album, que marcou a banda principalmente pelos primeiros desentendimentos. Sem empresário, agora os Beatles estavam livres para escolher como se vestiam e o que fariam de seus álbuns, que agora continham musicas antigas que foram banidas anteriormente por não ter a “cara” dos quatro rockeiros de Liverpool. Brigavam mais ainda para saber quem substituiria o papel de empresário do grupo, uma vez que Lennon era seu criador, e McCartney extremamente egoísta. Ringo Starr, sempre com suas autodepreciações e depressões, deixou a banda. Por duas semanas, apenas, até que Paul, John e George insistiram pelo seu retorno e o recepcionaram com um estúdio completamente coberto de flores.

Beatles 071969 – 1970: Fim de papo. Como previram anteriormente, a banda acabaria nesta virada de ano. Para não passar em branco o final do quarteto, os Beatles aceitaram documentar suas últimas sessões de gravação, que claramente, no documentário lançado mais tarde, chamado Let It Be, de mesmo nome do álbum que deveria ter sido lançado junto com a gravação. No documentário, nota-se a presença de Yoko Ono, a namorada chata e intrometida de John Lennon (que abandonava sessões de gravação ao lado da esposa por estar com heroína correndo na veia), a preferência de John às ordens dela que aos pedidos dos companheiros de banda, Paul McCartney tentando assumir a liderança do grupo com extrema arrogância, e toda aquela pressão por acima de tudo, estarem na presença de câmeras ligadas o tempo todo, registrando tudo.

Como os Beatles simplesmente subiram no telhado e começaram a tocar, a polícia logo acabou com toda a “barulheira”, e trancou o lançamento do álbum Let It Be, enquanto isso, e com mais um monte de brigas acontecendo, para acabar com o estoque de músicas, lançaram outro disco, Abbey Road, no qual não se reuniam mais em estúdio para gravar. Cada um gravou suas partes separadamente, sem se encontrar mais no estúdio. O único momento em que se reuniram e trabalharam juntos, foi para fotografar a capa do disco, ao lado.

Depois do fim: Depois de encerrarem a banda definitivamente, o grupo só se reuniu novamente anos mais tarde, depois da morte de Lennon, para lançarem documentários, espetáculos, jogos de videogame, desenhos animados e gravações inéditas.

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