Nei Nordin
Uma das primeiras lições básicas de política e cidadania que recebemos ainda na tenra idade é que o voto é nossa força e com ele podemos mudar as coisas. E vivemos de fato numa sociedade em que o direito de voto é estendido a todos os cidadãos independente de suas condições. É um direito universal
Bem sabemos que nem sempre foi assim.
A história da luta das mulheres pelo direito de voto durante os séculos XIX e XX é um capítulo importante do advento da democracia no ocidente.
As sufragistas foram protagonistas de um movimento social crucial nos séculos XIX e XX, lutando arduamente pelos direitos das mulheres, especialmente o direito ao voto. Este movimento emergiu como uma resposta à longa história de exclusão política das mulheres, que eram frequentemente marginalizadas e privadas de participar nas decisões políticas da sociedade.
No século XIX, o contexto histórico estava impregnado pelas mudanças sociais e políticas da Revolução Industrial. As mulheres, apesar de contribuírem significativamente para a força de trabalho, enfrentavam uma série de restrições legais e sociais. A questão do sufrágio feminino começou a ganhar destaque, com mulheres notáveis como Elizabeth Cady Stanton e Susan B. Anthony liderando o movimento nos Estados Unidos.
O início do século XX testemunhou um impulso global das sufragistas, com destaque para o Reino Unido. No Reino Unido, mulheres como Emmeline Pankhurst e sua filha Christabel lideraram a luta, adotando táticas mais militantes para chamar a atenção para sua causa. Essas ativistas enfrentaram prisões, greves de fome e hostilidades públicas, mas perseveraram em sua busca pelo sufrágio feminino.
As sufragistas enfrentaram oposição significativa de setores conservadores que resistiam à ideia de mulheres participando ativamente na política. No entanto, a perseverança das sufragistas e seu comprometimento com a causa começaram a render frutos. Durante a Primeira Guerra Mundial, as mulheres desempenharam papéis cruciais na sociedade e na economia, o que contribuiu para uma mudança gradual de atitudes em relação ao sufrágio feminino.
O pós-guerra testemunhou avanços significativos. Em 1918, o Reino Unido concedeu o direito de voto às mulheres com mais de 30 anos que possuíam propriedade. Nos anos seguintes, outros países seguiram o exemplo, e as sufragistas conseguiram conquistar o sufrágio feminino em muitas partes do mundo.
Como exemplo das campanhas difamatórias e dificuldades que elas enfrentaram, vamos mostrar uma seleção de cartazes e charges que apareciam para difamar a luta das sufragistas.
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Respostas de 2
A princípio isso parece bem distante da nossa realidade, a gente olha e acha absurdo. Entretanto, quando alguns assuntos polêmicos atuais envolvendo mulheres vêm a tona, vejo charges parecidas com essas 🙁
Muinto interessamte o seu saite (y)