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Charles Bukowski: uma visão peculiar do ser humano

Home Sobre Sobre Mim Sobre o Site Textos Cinema e TV Comportamento Educação Filosofia Games História Imagens Literatura Música Notícias Opinião Política Quadrinhos Tecnologia Contato Home Sobre Sobre Mim Sobre o Site Textos Cinema e TV Comportamento Educação Filosofia Games História Imagens Literatura Música Notícias Opinião Política Quadrinhos Tecnologia Contato – Stephani Viñas O que o nome Bukowski diz a você? Charles Bukowski? Nada? Nunca ouviu falar? Pois bem, digo que estas perdendo tempo! Charles Bukowski, (em minha opinião) é um ótimo escritor. Ele não tem medo de escrever, deixa a alma livre. Críticos? Bom, acho que ele pensa: “dane-se as criticas, eu sou o escritor, se não fosse por mim, você não teria algo útil para ler”. Desculpe, estou sendo rude? Penso que não. E se você é do tipo de pessoa extremamente sensível que não aceita palavras sinceras em tom áspero, não o leia. Mas continuo a avisar, se não ler, estarás perdendo tempo! Alguns admiradores poderiam descrevê-lo como uma espécie de deus, outros diriam que é um gênio, e a maior parte, que é um louco completo. Mas, diga-me que espécie de gênio não é um pouco louco? Confesso que ele é um pouco excêntrico e aparenta uma incrível falta de fé em qualquer tipo de deus que não seja uma boa bebida alcoólica. Apesar de seu grande problema com bebidas, e por mostrar seu desprezo pela maioria da espécie humana, não temos como ignorá-lo, ele mostra a verdade nua e crua que não queremos enxergar, como a maioria das pessoas agem e como pensam, quais são os valores pelos quais prezam e guiam sua conduta, e apesar de ser um escritor do século passado, é como se ele descrevesse pessoas de hoje. Falando em atualidade, Bukowski tinha uma visão própria do amor, ele descrevia o amor como algo extremamente complexo, que ele próprio não seria capaz de enfrentar, mas calma, ele não era de todo amargo. Mostrava em alguns trechos de suas obras pequenos fragmentos de emoção que poderiam até ser amor… “Porque o amor cara, amor é para aqueles  que aguentam sobrecarga psíquica” “Eu estava apaixonado por ela. Muitas vezes pensei em lhe escrever para dizer como ela era maravilhosa, mas, não sei por que, nunca escrevi” O escritor em determinados momentos também parecia desiludido, como se tivesse sido deixado. Tinha um tom amargurado na maioria de suas criações, transformava seus encontros com belas damas em apenas mais uma noite como item de coleção, e ainda dizia “um dia vou escrever sobre você”. Algumas pessoas mais retraídas, diriam que não passa de promiscuidade, que o autor usava as mulheres como um simples objeto. Feministas de plantão ficariam horrorizadas, mas até mesmo eu, que sou do sexo feminino, acabei achando interessante o ponto de vista do autor. Ele relatou em um de seus contos, que levava o nome de “mulheres” que para ele, o ato sexual nunca seria tão intimo quanto um beijo, que achava errado o julgamento das pessoas em relação a isso, que beijavam qualquer um sem ao menos conhecer, aparentemente ele via o beijo como uma demonstração de amor, que não deveria ser usada em vão, mas que o sexo seria uma simples troca de prazeres. Opto aqui por não transcrever os trechos mais explícitos. O leitor interessado deverá garimpá-lo em seus contos. Não tem como não perceber este aspecto. Sobre seus escritos mais “desiludidos”, não posso deixar de citar os que seguem: “E o amor é uma palavra Usada muitas vezes, E muitas vezes cedo demais” “Eram dez horas da noite. A lua estava cheia E minha vida não tinha sentido” “Encontre o que você ama E deixe isso mata-lo” Ele também tinha uma visão diferente sobre os escritores, não gostava dos demais, nunca lia nada que não fosse dele, e não suportava ficar rodeado por estes. Achava que quanto mais sucesso fizessem, pior eles eram, pois, quando o autor passa a julgar o próprio trabalho acabava se tornando cego aos próprios erros. “Escritores de muito sucesso são como presidentes: Ganham votos porque a multidão enlouquecida Reconhece algo deles em si” -Escrever para não enlouquecer. Sua forma distinta de ver o mundo e as pessoas a sua volta é um tanto polemica e algumas pessoas podem não gostar, mas se você abrir a sua mente, e tentar entrar no ritmo, no modo de pensar do autor, certamente descobrirá não um mundo novo, mas uma nova forma de envergá-lo. Uma de minhas frases preferidas, que encerram a essência do escritor bem como o sentimento dele pelas pessoas a sua volta. “Alguns nunca enlouquecem. Que vida de merda eles devem levar.” E assim eu encerro, com o jeito “doce” de um dos melhores escritores de todos os tempos. Acho que com ele, eu descobri o real sentimento que um escritor deve ter, e como sua mente deve funcionar, não estou dizendo que os jovens escritores devam ser rudes e amargos, mas sim para libertarem suas almas na hora de escrever, que sejam honestos com os leitores e consigo mesmos. A verdadeira escrita vem da alma, quem escreve com ela, e com liberdade, quem usa a verdade e se liberta, este sim, consegue ser um real escritor, e assim foi Bukowski. Rede social Facebook-f Twitter Instagram Flickr 500px Desenvolvido por Kia Soluções